segunda-feira, 3 de abril de 2017

Marketing de mau gosto

Saudações assombradas!
Esta mensagem vai ser acerca do marketing da "Control".
Recentemente foi deparado uma notícia bastante polémica:a marca de preservativos emitiu uma publicidade na rede social que desagradou muitos seguidores.
Ora antes de desenvolver,salienta-se que a "Control Portugal" já tem um histórico péssimo a nível de comunicação acabando de revelar mais um exemplo desta faceta.
Ao que se pode observar,eles publicaram uma imagem a simular a dita posição cliché do casal com uma legenda absolutamente repudiante do qual os distraídos não deram conta e aparentemente passou despercebida à maioria das pessoas achando ser inofensiva.
O mal estava na expressão "dando total poder ao homem".Embora seja o elemento masculino a usar o produto,uma relação pertence aos dois e consiste em trocar prazer,ou seja,o afecto tem de ser recíproco.O respeito e a mutualidade são os ingredientes fundamentais e ainda existem mas não foi isso que quiseram destacar:o termo "poder" arruinou tudo.
A legenda acompanhada soou a machismo,dando a impressão do elemento masculino prevalecer com um papel dominador no acto e o feminino ser submisso;o tal poder de insuflar o ego sem se preocupar se a parceira gosta e estar ali a servir de objecto de consolo (em vez de ser a solo).
Quanto à imagem escolhida,é por ser a preferência de muita gente atrasada que se contenta com o básico e se conforma com pouco...os reprimidos e bacocos.
O marketing é gerido por homens na casa dos vinte:é cada publicidade lamentável que devem estar a gozar com os consumidores e com os outros!!!
A marca costuma lançar campanhas muito rascas e apesar de ser destinada ao alvo jovem,a direcção convinha ter um regulamento estipulado afim de não haver problemas com o público.
Uma determinada publicação na página tem sempre repercussão na imprensa e os responsáveis também deviam reflectir na reputação que está a transmitir ao apagar uma simples imagem que gerou críticas,pois é grave levar as pessoas a fazerem número,eles ganham visibilidade pelos piores motivos por isso têm um longo caminho a percorrer.
A "Control" deixa sérias dúvidas quanto aos conhecimentos de marketing por parte da equipa:se a página comete erros,é obrigatório se justificar perante a audiência através de um esclarecimento plausível,fiável e autêntico.Desta forma nunca ninguém vai perceber o objectivo e pensar que as feministas histéricas foram as culpadas por terem demovido e serem contra os casais heteros,principalmente pela imagem ter sido vista por uma famosa que é a porta-voz do movimento;agora é que o feminismo vai perder credibilidade com essa resposta.
Por coincidência,a marca não apagou por vontade delas e sim por ser uma atitude normal,pena não ter indicado o mal da frase na altura certa,os seguidores assim ficam confusos.
Quando se representa um produto,é preciso considerar os comentários.Ao ocultar,as pessoas desvalorizam o sucedido surgindo um efeito "bola de neve" e isto significa que os membros da equipa não se importam com as reacções óbvias:uma ideia tem de causar impacto satisfatório e positivo e não ser à toa nem de mau gosto,devendo saber usar técnicas cativantes de abordagem.
A empresa baseia-se em preconceitos ultrapassados para promover algo ou então eles se aproveitam dessa lógica imposta,sendo inaceitável demonstrar a falta de valores morais.
A marca tem uma perspectiva tacanha de intimidade quando é suposto trazer informação relevante e novidades interessantes sobre o produto.
Decidir apagar algo não resolve nada,pelo contrário,induz as pessoas a descartarem da lista e depois o negócio cai a pique:além de ser baixo-nível,dá razão a quem criticou.
Conclui-se que a "Control" lança marketing de mau gosto.
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .